O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse neste sábado (10/09) que, caso o líder líbio Muamar Kadafi decidir ir para o país, será muito bem-vindo.
“Kadafi, durante o seu mandato, sempre apoiou a Guiné-Bissau, as obras, e o apoio que ele deu estão visíveis, não escondemos nada”, disse o primeiro-ministro, em entrevista no aeroporto de Bissau, após ter participado, na Cidade da Praia, da cerimônia de posse do novo presidente de Cabo Verde, José Carlos Fonseca.
Leia mais:
Brasil bloqueia repasses de ativos ligados à família de Kadafi e à Líbia
Chávez pede que países do Bric e da Alba rechacem 'barbárie' na Líbia
Kadafi promete resistir até a morte; rebeldes anunciam início da fase de transição do poder
'Dear Mr. Obama': Wikileaks revela carta de Kadafi ao recém-eleito presidente dos EUA
Gomes Júnior acrescentou que a Guiné-Bissau é solidária ao povo líbio. “Mas o presidente Kadafi merece todo o respeito. Não estamos com o mandado internacional emitido pelo Tribunal Penal Internacional, não aderimos à Convenção de Roma, portanto somos livres, enquanto Estado, para acolher os nossos amigos”, frisou o primeiro-ministro.
Na última quinta-feira (08/09), o procurador do Tribunal Penal Internacional Luis Moreno-Ocampo pediu à Interpol (a Polícia Internacional) para emitir um “alerta vermelho” sobre Kadafi, que é alvo de um mandado de prisão do tribunal.
Na Embaixada da Líbia na Guiné-Bissau, a bandeira do Conselho Nacional de Transição (CNT), coordenado pelos rebeldes, chegou a ser hasteada, mas o governo de Carlos Gomes Júnior mandou que fosse retirada.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL