A eleição do novo presidente da UA (União Africana) foi adiada para junho. A decisão ocorreu nesta segunda-feira (30/01) por falta de consenso. Inicialmente dois candidatos disputavam o cargo: o atual presidente do bloco, Jean Ping, e Dlamini-Zuma, mulher do presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Nos três primeiros turnos, Ping conseguiu mais votos do que sua adversária. No entanto, ao final da votação (quarto turno) restou apenas o atual presidente do bloco, que não conseguiu a maioria de dois terços (36) dos votos exigida pelo estatuto para ser eleito.
Até a nova votação, o comando da UA ficará a cargo do vice-presidente, o queniano Erastus Mwencha. A presidente da comissão de votação e ministra do Interior da África do Sul, Michael Zata, disse que não foi possível acordo embora tenham sido feitas quatro rodadas de votação.
A UA é formada por 52 países. O grupo se envolve em questões econômicas, comerciais e políticas. No ano passado, o bloco foi um dos principais interlocutores na mediação das negociações que buscavam o fim do impasse na Líbia – no Norte da África.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
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