A Coreia do Sul qualificou nesta quinta-feira (18/04) de “ilógicas” as condições prévias estabelecidas pela Coreia do Norte para um futuro diálogo com Seul e Washington.
Em troca de uma futura negociação, a Comissão Nacional de Defesa norte-coreana exigiu que a Coreia do Sul e EUA suspendam seus exercícios militares conjuntos, peçam perdão por seus atos hostis e tomem medidas para que a ONU cancele as sanções impostas ao país por seus testes nucleares e de mísseis.
“O argumento da Coreia do Norte é totalmente incompreensível e ilógico”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Cho Tai-young, horas após Pyongyang anunciar seus requisitos para retornar à mesa de negociações em resposta ao pedido de diálogo dos aliados.
Em outro comunicado, o presidente norte-coreano Kim Jong-un também advertiu a Coreia do Sul de que “não haverá diálogo nem melhora das relações” enquanto Seul “persistir com seus atos hostis”.
O porta-voz da Chancelaria sul-coreana exigiu que a Coreia do Norte “ponha fim a tais exigências irracionais e tome a decisão correta”, pedindo que os vizinhos do norte abandonem sua postura de confronto e optem pela via do diálogo após um mês de ameaças e hostilidades.
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Há vários dias a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e outros altos funcionários de Seul solicitaram ao governo da Coreia do Norte que desista de suas ameaças e que haja uma política para o diálogo
O secretário de Estado americano, John Kerry, também pediu por negociações com Pyongyang. No último fim de semana, em viagem no continente asiático, solicitou ao norte-coreanos que abandonem sua retórica bélica como condição prévia para iniciar as conversas a fim de acabar com a tensão e garantir a desnuclearização da península coreana.