O ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn se declarou nesta segunda-feira (06/06) inocente das acusações que sofreu por crimes sexuais supostamente cometidos contra uma camareira de hotel de 32 anos, informou a promotoria de Nova York.
O juiz que presidiu a audiência na Corte Suprema de Manhattan, Michael Obus, determinou que a próxima audiência à qual terá que comparecer o político e economista francês, de 62 anos, será no dia 18 de julho, já que a defesa alegou que precisará de seis semanas para sua preparação.
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“DSK”, como é conhecido pela imprensa francesa, compareceu à sessão de hoje acompanhado por sua esposa, Anne Sinclair, e permaneceu na sala de audiências por poucos minutos, apenas o tempo de se declarar “inocente” das acusações.
A defesa de Strauss-Kahn, que foi detido em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy, quando viajava em direção a Paris, é liderada por Benjamin Brafman, que representou Michael Jackson em um caso de abuso sexual de menores, em 2004.
Na audiência de 18 de julho, será estabelecida a agenda do julgamento, assim como as provas que a defesa e a promotoria apresentarão.
A chegada de DSK ao tribunal localizado no sul de Manhattan foi marcada por grande presença de curiosos e alguns manifestantes, entre os quais havia um grupo de camareiras de hotel. Essas mulheres são companheiras de profissão da suposta vítima, uma imigrante guineana de 32 anos que o denunciou por abuso sexual e tentativa de estupro quando entrou no quarto onde ele estava hospedado em um luxuoso hotel de Nova York.
Caso seja considerado culpado em todas as acusações, DSK pode ser condenado a até 74 anos de prisão. Ele foi colocado em regime de prisão domiciliar após pagar fiança de US$ 1 milhão, e desde então está em uma luxuosa residência avaliada em US$ 14 milhões, pagando cerca de US$ 50 mil por mês. Strauss-Kahn é obrigado a usar uma pulseira eletrônica e permanece sob vigilância 24 horas por dia por meio de guardas armados e um sistema de câmeras que paga de seu próprio bolso, a um custo estimado em US$ 200 mil mensais.
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