O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia “rejeitou as falsas acusações” do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra o presidente Gustavo Petro, e exigiu respeito do país.
As declarações foram feitas por meio de um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia neste sábado (11/05), após Netanyahu descrever Petro como antissemita.
Comunicado de prensa
El Ministerio de Relaciones Exteriores, en nombre del gobierno de Colombia, rechaza las acusaciones falsas del Primer Ministro de Israel contra el presidente Gustavo Petro y exige respeto por el mandatario.
La lucha del presidente Petro por la vida, la paz… pic.twitter.com/E8QRFqSIrV
— Cancillería Colombia (@CancilleriaCol) May 12, 2024
Os ataques de Netanyahu a Petro decorrem das denúncias que o governo colombiano tem feito sobre o genocídio que Israel comete com sua ofensiva na Faixa de Gaza, que já deixou 35 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde da região.
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Ataques de Netanyahu a Petro decorrem das denúncias que governo colombiano tem feito sobre o genocídio que Israel comete na Faixa de Gaza
Petro também chegou a propor a criação de uma “força de paz” para Gaza e solicitou um mandado de prisão internacional contra Netanyahu. Anteriormente, o presidente colombiano também anunciou a ruptura de relações diplomáticas com Israel.
“É vergonhoso distorcer a exigência de respeito pelo direito humanitário internacional e de apoio às organizações internacionais como apoio ao terrorismo ou ao anti-semitismo”, argumenta o documento.
Considerando as declarações de Netanyahu “falsas e vergonhosas”, o texto acrescenta sua oposição a violência do grupo palestino Hamas em 7 de outubro.
“A Colômbia condena veementemente a violência de grupos como o Hamas e exige a libertação dos reféns. O gabinete do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia insiste na necessidade de um cessar-fogo e na obtenção de um acordo que ponha fim ao sofrimento dos civis na região”, finalizou.
(*) Com TeleSUR