O Exército do Sudão anunciou nesta segunda-feira (23/04) ter matado 938 militares sul-sudaneses durante a ofensiva lançada na sexta-feira (20) para recuperar o controle da região petrolífera de Heglig.
Em declarações à televisão oficial, o comandante-chefe das Forças Armadas sudanesas em Heglig, general Kamal Abdel Marouf, acrescentou que seus soldados conseguiram capturar um grande número de dirigentes do Exército sul-sudanês.
As tropas de Juba, que ocuparam Heglig no último dia 10 de abril iniciaram dez dias depois sua retirada dessa zona rica em petróleo e em disputa com o Sudão, que proclamou sua vitória logo em seguida.
Abdel Marouf destacou que os militares sudaneses participaram dos combates para libertar Heglig “com alto profissionalismo”, levando em conta que se trata de uma zona sensível, e por isso evitaram danificar as instalações petrolíferas.
Nesse sentido, ressaltou que seus soldados protegeram com suas próprias mãos as jazidas petrolíferas, diante do ataque do Exército do Sudão do Sul.
Nas últimas semanas, ambos países protagonizaram uma escalada bélica por sua intenção de controlar Heglig e outras zonas fronteiriças pendentes de demarcação.
Uma dessas áreas é a província sudanesa do Nilo Azul, onde neste domingo à noite o Exército sudanês anunciou que tinha abatido 50 soldados sul-sudaneses e capturado outros 17, informou a agência de notícias oficial do Sudão, Sunna.
Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, nasceu no último dia 9 de julho após promover um plebiscito entre seus habitantes sob os auspícios da comunidade internacional, e após o conflito bélico com o norte.
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