Segundo um ranking mundial divulgado nesta quinta-feira (02/06), a Suécia foi avaliada como o país mais “do bem” do globo. O Good Country Index mede a performance dos países em áreas como ciência, meio ambiente, paz mundial, saúde e igualdade, e então analisa quanto cada nação contribui para o planeta — ou o prejudica.
“Um país bom é aquele que contribui com sucesso para o bem da humanidade. É claro que ele deve atender aos interesses de sua própria população, mas nunca às custas de outras populações e seus recursos naturais”, disse ao jornal britânico The Independent Simon Anholt, que lidera o projeto. Segundo ele, o objetivo do índice é “encontrar meios de encorajar países a colaborar e cooperar muito mais, e competir um pouco menos”.
ruminatrix/Flickr CC
Suécia lidera Good Country Index de 2016; em sua primeira versão, em 2014, a primeira colocação foi ocupada pela Irlanda
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O Good Country Index, que lista um total de 162 nações e leva em consideração o tamanho de cada país para medir as contribuições ao planeta, utiliza dados da ONU e do Banco Mundial nas seguintes categorias: ciência e tecnologia, paz internacional e segurança, planeta e clima, prosperidade e igualdade, saúde e bem-estar, cultura, e ordem mundial.
A Dinamarca está em segundo lugar no ranking. Em seguida, aparecem Holanda, Reino Unido e Alemanha. Finlândia, Canadá, França, Áustria e Nova Zelândia completam o “top 10”. Os cinco piores do ranking são Líbia, Guiné Equatorial, Mauritânia, República Centro-Africana e Iraque.
Na 43ª colocação, o Brasil é o terceiro entre os países latino-americanos avaliados, após Chile (28ª) e Costa Rica (41ª). A Argentina está no 51º lugar, dois acima do Uruguai. No quesito prosperidade e igualdade, o Brasil é o quinto pior do Good Country Index.