Um terremoto de 4,6 graus na escala Richter atingiu nesta terça-feira (01/03) Christchurch, a principal cidade da ilha do sul da Nova Zelândia e onde outro terremoto de grande magnitude causou a morte de 155 pessoas na semana passada.
O serviço geológico neozelandês situou o epicentro a cinco quilômetros de profundidade e a 10 quilômetros ao sul da cidade, de 400 mil habitantes. As autoridades não informaram o registro de vítimas ou prejuízos.
Os neozelandeses fizeram nesta terça-feira dois minutos de silêncio em memória às 155 vítimas do terremoto da semana passada. As autoridades preveem que o número final mortos chegue a 240 pela quantidade de pessoas que continuam desaparecidas.
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O diretor do serviço legista, Neil Maclean, comunicou em entrevista coletiva a identificação de 16 corpos, segundo a rede de televisão TVNZ. Maclean acrescentou que a polícia revelará a identidade de outros 12 mortos nesta quarta. As autoridades não informaram se há estrangeiros entre as vítimas, embora tenham admitido a presença de cidadãos de 20 nações. As equipes de resgate descartaram a possibilidade de sobreviventes.
Por sua vez, o primeiro-ministro neozelandês, John Key, se comprometeu a reconstruir a cidade e a criar uma comissão de investigação para esclarecer o motivo que derrubou tantos prédios. “Temos de dar respostas ao povo e tirar lições com esta experiência (…) talvez seja uma ação natural, mas devemos informações as pessoas”, indicou Key.
O ministro de Finanças neozelandês, Bill English, antecipou que o PIB (Produto Interno Bruto) não vai crescer até junho, e alguns analistas advertiram que a conta pelo terremoto deverá chegar a US$ 12 bilhões.
A Nova Zelândia fica sobre uma falha entre as placas tectônicas do Pacífico e Oceania e registra 14 mil terremotos por ano, dos quais 100 e 150 têm força suficiente para serem percebidos.
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