A eleição presidencial na Venezuela, marcadas para o dia 14 de abril, será acompanhada por observadores da Unasul (União de Nações Sul-americanas). O CNE (Conselho Nacional Eleitoral), autoridade eleitoral máxima no país, assinou nesta segunda-feira (25/03) acordo para que o bloco atue como observador internacional.
A presidente do CNE, Tibisay Lucena, disse que a missão será coordenada por Wilfredo Tempo, presidente da Corte Eleitoral do Uruguai. Segundo ela, o acordo expressa o “esforço coletivo e interesse mútuo para aprender e crescer coletivamente”. “Estamos construindo o futuro da democracia e fazendo a nova política eleitoral do sul”, disse Lucena.
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O CNE receberá a missão nos próximos dias. Nas eleições presidenciais venezuelanas de outubro do ano passado, a Unasul atuou como observadora internacional do processo que reelegeu o presidente Hugo Chávez, que morreu no último dia 5 de março.
Na época, a auditoria feita pela missão observadora da Unasul assegurou que o sistema eleitoral do país é “confiável e transparente”, opinião semelhante à emitida pelo Centro Carter (organização não governamental norte-americana) que, após verificação, informou que o “sistema eleitoral venezuelano é um dos mais avançados do mundo”.
As eleições na Venezuela são informatizadas e os eleitores votam em urnas eletrônicas. No ano passado, o resultado foi divulgado cerca de duas horas depois do encerramento da votação.