O presidente colombiano, Álvaro Uribe, inicia hoje (4) uma viagem que o levará a Peru, Chile, Brasil e Paraguai para explicar aos líderes desses países o acordo militar que negocia com os Estados Unidos, anunciado após os norte-americanos abandonarem a base equatoriana de Manta.
Além do encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já confirmado, Uribe manterá reuniões com os governantes de Peru, Alan García; Chile, Michelle Bachelet; e Paraguai, Fernando Lugo. Ainda é preciso definir o horário das audiências com os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Bolívia, Evo Morales, e Uruguai, Tabaré Vázquez.
Uribe pretende entregar informações a seus colegas para que eles possam debatê-las na Cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas, a ser realizada na próxima semana no Equador. Uribe não participará da cúpula porque Colômbia e Equador têm relações diplomáticas rompidas desde março de 2008, após tropas colombianas matarem um líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou o acordo da Colômbia com os Estados Unidos como uma “ameaça” para a estabilidade do país e da região. Equador, Brasil e Chile, entre outros países sul-americanos, rechaçaram o acordo e expressaram sua preocupação com a possibilidade da ampliação de tropas norte-americanas em bases em território colombiano.
Rebeldes das Farc mortos
Pelo menos 17 guerrilheiros das Farc morreram e outros dois ficaram feridos em um bombardeio de militares colombianos a um acampamento rebelde situado entre os municípios de Vistahermosa e Puerto Rico, no departamento de Meta, sul do país.
A Força de Tarefa Conjunta Omega, com participação direta da Força Aérea, desenvolve operações na região bombardeada para localizar os principais chefes das Farc, entre eles Efrén Arboleda, líder da frente 27. Um porta-voz do Ministério da Defesa confirmou que o ataque foi contra um acampamento da frente 27, no qual havia 200 guerrilheiros.
O comandante das Forças Militares, general Freddy Padilla, convidou os membros das Farc a entregar as armas e a se acolher aos benefícios oferecidos pelo programa de desmobilização do Governo.
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