Os dois proprietários de uma mansão em Miami, nos EUA, que pertenceu ao chefe da máfia Al Capone querem demolir a construção. Para o incorporador de imóveis Todd Glaser e o investidor Nelson Gonzalez, que compraram a casa em 2019, não há motivos para preservá-la.
“Primeiro porque a casa está uma droga, é vergonhoso. E segundo porque não há motivos para celebrar algo aqui, na minha opinião”, disse Glaser ao manifestar seu desejo de derrubar a mansão ao jornal Miami Herald.
No entanto, no próximo dia 13 de setembro, uma audiência do Miami Beach Historic Preservation Board pode mudar o plano dos dois investidores. As autoridades vão debater se a cidade deve transformar a mansão de Al Capone em um prédio de “interesse histórico”. Se receber essa nomenclatura, ela não poderá ser derrubada.
A casa, localizada no número de 93 da Palm Ave, foi comprada pelo criminoso em 1928 – seis anos após a sua construção – por US$ 40 mil (cerca de R$ 212,4 mil na cotação atual) e serviu de refúgio durante o período que ficou foragido. Após cumprir uma pena por evasão fiscal, também foi o local onde ele passou o resto de sua vida até morrer de ataque cardíaco em 1947 em um dos quartos.
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Casa de dois andares tem oito quartos, sauna, spa e piscina
O imóvel foi construído em estilo colonial e tem dois andares, oito quartos, oito banheiros, uma sauna, um spa, uma grande piscina e é circundada por palmeiras.
Em 1952, a esposa de Capone, Mae, vendeu a residência e, desde então, ela passou por diversos donos. Há dois anos, Glaser e Gonzalez compraram a residência por US$ 10,75 milhões (R$ 57,08 milhões).
Após a demolição, os proprietários pretendem construir um novo imóvel no valor de US$ 45 milhões (quase R$ 239 milhões).
*Com ANSA