A Prefeitura da capital do Chile, Santiago, anunciou nesta quarta-feira (23/11) que desautorizou a marcha estudantil que está programada para ocorrer nesta quinta-feira à noite para reivindicar melhorias na educação do país.
A manifestação, que deveria acabar com um ato cultural, foi programada em conjunto com o movimento estudantil de outros países da região, principalmente com o da Colômbia, que também tem impulsionado atos e paralisações a favor de melhorias da educação colombiana.
Os estudantes chilenos acusaram a Prefeitura de Santiago do Chile de intransigência. Segundo o porta-voz dos estudantes técnico profissionais, Cristián Pizarro, apensar da proibição, uma assembleia entre a categoria estudantil deve ratificar o ato de quinta-feira.
Ele criticou “a intransigência da Prefeitura, que não tem vontade política de realizar este tipo de convocatória”.
O rechaço ocorre no mesmo dia em que o Senado chileno pretende voltar a analisar e votar a proposta de orçamento para a educação de 2012, após o projeto ser recusado pela Câmara dos Deputados e após negociações com o ministro da Educação, Felipe Bulnes.
Segundo o jornal chileno La Tercera, ele já havia entregado uma nova proposta que injetaria 450 milhões de dólares a mais no setor, 100 milhões a mais do que estava previsto para o orçamento do próximo ano.
NULL
NULL
NULL