Pelo menos 15 pessoas morreram no terremoto ocorrido no México na noite desta quinta-feira (07/09), a maioria no estado de Oaxaca, confirmou nesta sexta-feira (08/09) o coordenador nacional de Proteção Civil do México, Luis Felipe Puente. O tremos também foi sentido em países da América Central.
Em declarações à emissora Televisa, Puente indicou que 10 mortes ocorreram em Oaxaca, três em Chiapas e duas em Tabasco.
Puente apontou que na zona de Juchitán (Oaxaca) há informações de casas derrubadas com pessoas no interior, mas disse que não serão oferecidos números oficiais até que o Ministério Público, junto com os titulares de Proteção Civil dos estados, confirme as vítimas mortais.
O coordenador disse que a Secretaria de Saúde ainda faz uma contagem nos hospitais dos feridos por causa do terremoto de magnitude 8,2 na escala de Richter e cujo epicentro se localizou diante do litoral de Chiapas.
O funcionário indicou que a Secretaria de Comunicações e Transportes informa também sobre deslizamentos em algumas estradas e “pequenos danos”.
Previamente, em uma mensagem aos meios desde o Centro Nacional de Prevenção de Desastres (Cenapred), o presidente Enrique Peña Nieto indicou que este tremor tem uma magnitude similar a um registrado em 1932 e foi maior do que o de 1985, de 8,1 graus e que deixou milhares de mortos e desaparecidos na Cidade do México.
O presidente ainda disse que podem ocorrer fortes réplicas. Até o momento foram sentidas 65 réplicas, a maior de 6,1 graus.
O terremoto afetou pelo menos dez estados do sul e do centro do México, e até 50 milhões de pessoas – quase a metade da população nacional – puderam senti-lo, segundo o governante.
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Risco de tsunami
Por conta de tsunami gerado após o terremoto no México, o governo equatoriano ordenou a evacuação de quatro ilhas em Galápagos, incluída Isabela, a maior do arquipélago.
A Secretaria Nacional de Comunicação (SECOM) do Equador informou que, devido à força do tremor no México, o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, com sede no Havaí, emitiu um alerta de tsunami para México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras e Equador.
O Centro de Operações de Emergência do Equador ordenou a evacuação focada na populações das ilhas São Cristóbal, Isabela, Santa Cruz e Floreana e foram habilitados pontos de reunião e albergues afastados do litoral.
No caso da ilha Isabela, a maior do arquipélago, haverá evacuação total pela sua situação de impacto do tsunami.
As autoridades, além disso, ordenaram a retirada das embarcações a “5 milhas fora da enseada dos portos”.
Agência Efe
Mexicanos recebem ajuda após terremoto
Segundo a SECOM, nas quatro ilhas o processo previsto de evacuação ocorreu “sem novidades”.
As ilhas Galápagos estão situadas a aproximadamente mil quilômetros do litoral do Equador e são um dos pontos turísticos mais importantes da nação andina.
A secretária de Riscos do Equador, Alexandra Ocles, confirmou que em um primeiro momento do fenômeno, foram registradas ondas irregulares em Galápagos.
“Não existem reportes de danos ou perdas humanas”, apontou a SECOM.