A Arábia Saudita está disposta a pagar salários para o Exército Livre da Síria a fim de forçar uma deserção militar em massa e aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, informou o jornal britânico The Guardian neste sábado (23/06). Com as recentes vitórias dos rebeldes contra as forças sírias, membros do governo saudita, norte-americano e de outros países árabes avaliaram ser um bom momento para realizar o plano de Riyadh.
Desde maio deste ano, Arábia Saudita, Qatar e Turquia são responsáveis por suprir os opositores de Assad com equipamentos bélicos. As armas, que incluem kalashnikovs, granadas e mísseis antitanque, são contrabandeadas pela fronteira turca. Segundo o The Guardian, existe um centro de comando dos rebeldes em Istambul que coordena a chegada dos suprimentos na Síria.
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Nesta quinta-feira, o jornal norte-americano The New York Times revelou que um grupo de agentes da CIA está ajudando os países a distribuir o armamento para os rebeldes sírios. Turquia, Arábia Saudita e Catar financiam as armas e os oficiais norte-americanos escolhem para quem o material será distribuído, informou o jornal.
O apoio é considerado fundamental para a resistência da oposição síria que começa a se fortalecer. Acredita-se que os rebeldes foram responsáveis pela morte de 26 membros da milícia de Assad, Shabiha, nesta sexta-feira (22/06).