O Exército da Colômbia negou ter realizado atividades ilegais na loja de informática usada como fachada pelo serviço de inteligência do país. Militares colombianos estão sendo acusados de espionar clandestinamente membros do governo que fazem parte dos diálogos de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
De acordo com o relatório lido na última sexta-feira (14/02) pelo inspetor-geral do Exército, general Ernesto Maldonado, o centro de espionagem foi criado de maneira “legal” e não exerceu quaisquer atividades “ilícitas”.
Leia: Exército colombiano é acusado de espionar representantes do governo em diálogo com FARC
Agência Efe
O inspetor-geral do Exército colombiano, Ernesto Maldonado, leu o relatório em que os militares negam as atividades ilícitas
Maldonado frisou, entretanto, que é responsabilidade da Promotoria, Procuradoria e Justiça Militar apurar se as declarações da corporação são ou não verdadeiras.
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O relatório do Exército diz ter ouvido dez testemunhas e realizado 22 provas de credibilidade. O inspetor afirma não ter encontrado indícios de atividade ilegal.
Após as denúncias feitas pela imprensa colombiana, acusando militares de vigiar representantes do governo envolvidos no processo da paz com as FARC, o Ministério da Defesa do país realizou mudanças na chefia de inteligência das Forças Armadas colombianas.