Pelo menos duas pessoas morreram nas Filipinas e mais de 520 mil foram evacuadas por causa do tufão Hagupit, que atravessa as Filipinas com ventos sustentados de 140 km/h e rajadas de até 170 km/h, informou neste domingo (07/12) a imprensa local.
Segundo a rede de televisão ANC, as vítimas morreram de hipotermia, e são uma menina de um ano e um homem de 65, moradores da cidade de Estancia, na província de Iloílo, no centro do país.
Agência Efe
Pelo menos 520 mil pessoas desabrigadas estão nos mais de 1.100 centros de evacuação nas Filipinas
O tufão, que tocou terra no sábado à noite na cidade de Dolores, na província de Samar Oriental (leste), se desloca em direção noroeste a 15 km/h.
Embora a intensidade da tempestade tenha reduzido, e os ventos diminuíram de 185 km/h para 140 km/h nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres advertiu que o Ruby, o nome local, ainda é perigoso e os cidadãos devem manter as precauções.
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Pelo menos 520 mil pessoas estão em mais de 1.160 centros de evacuação, embora na região do sul da ilha de Leyte, por onde o tufão já passou, alguns dos cidadãos começaram a retornar para casa após receber o sinal verde das autoridades, de acordo com os dados do citado Conselho Nacional.
Agência Efe
Todos os anos, entre 15 e 20 tufões passam pelas Filipinas; no ano passado, foram 6,3 mil mortos pelo Haiyan
Em Manila, que se encontra sob nível de alerta 1, sendo 4 o máximo, as autoridades evacuam as áreas litorâneas perante a possibilidade de que se produza uma ressaca de um ou dois metros, já que se espera que o olho do tufão passe a cerca de 130 quilômetros da capital na noite do domingo ou na amanhã da segunda-feira.
O Ministério de Bem-estar Social e Desenvolvimento garantiu que o centro de operações de assistência está em funcionamento e vários caminhões carregados de alimentos e ajuda humanitária estão preparados.
Entre 15 e 20 tufões passam todos os anos pelas Filipinas durante a temporada chuvosa, que começa no geral em junho e termina em novembro.
O Haiyan no ano passado causou 6.300 mortos, mais de 1.000 desaparecidos, milhões de afetados e perdas multimilionárias.