Ativistas da organização não governamental Greenpeace causaram “danos irreparáveis” em uma área de 1,6 mil metros quadrados das Linhas de Nazca, no Peru, classificadas de Patrimônio Cultural da Humanidade, disse a Procuradoria peruana nesta quinta-feira (11/12). O grupo havia feito um protesto no local.
A procuradora Velia Begazo, da Segunda Procuradoria Provincial de Nazca, abriu uma investigação preliminar do caso depois de receber denúncia do Ministério da Cultura peruano. Ela inspecionou, na quarta-feira (10/12), a área em torno da figura arqueológica Colibri, onde “foram detectados danos irreparáveis numa área de 1,6 mil metros quadrados”.
Wikimedia Commons
A figura de uma ave, numa das imagens formadas pelas Linhas de Nazca, no Peru
Diante da situação, a Procuradoria pretende, agora, identificar os ativistas do Greenpeace que estiveram na região, inacessível ao público. Há indícios que estão envolvidas 12 pessoas que “incorreram num delito contra o Patrimônio Cultural”, com penas de até oito anos de prisão.
O Greenpeace emitiu um comunicado na quarta em que pediu desculpas pela ação. “Lamentamos profundamente e estamos plenamente conscientes de que a nossa mensagem não foi recebida como esperávamos. Em vez de transmitir um pedido de urgência e esperança aos líderes que se reuniram na Cúpula do Clima das Nações Unidas, que ocorre em Lima, a nossa mensagem teve um efeito muito distinto, entendido como desrespeitoso”, disse a organização.
NULL
NULL