Ao menos 3.500 pessoas, entre mulheres e crianças, estão sendo mantidas como escravas no Iraque por militantes do EI (Estado Islâmico), anunciou a ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (19/01).
EFE/Arquivo
Membros da minoria yazidi aguardam na fronteira no norte do Iraque
Segundo o mais recente levantamento da Missão de Assistência da ONU para o Iraque, a organização extremista sunita teria 3.500 pessoas “atualmente mantidas sob escravidão” pelo EI.
“Aqueles que estão detidos são predominantemente mulheres e crianças, e vêm principalmente da comunidade Yazidi, mas alguns são também de outras comunidades étnicas e religiosas minoritárias”, disse o relatório conjunto divulgado em Genebra e citado pela Reuters.
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O grupo, que controla também porções da Síria desde que instaurou um califado islâmico nos dois países em meados de 2014, é acusado de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e possivelmente genocídio, aponta a ONU.
No sábado (16/01), cerca de 150 pessoas, incluindo dezenas de mulheres e crianças, foram decapitadas pelo grupo jihadista na cidade de Dayr az Zawr, no leste da Síria. “Eles mataram as pessoas casa por casa”, afirmaram ativistas locais.
Além disso, a organização sequestrou no fim de semana cerca de 400 indivíduos no município, de acordo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.