O Secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, disse neste sábado (20/03) que metade dos cidadãos britânicos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.
Hancock fez o anúncio através de um vídeo nas redes sociais. O Reino Unido foi um dos primeiros países a dar início à vacinação contra a doença, ainda em dezembro de 2020.
O Reino Unido agora está vacinando pessoas com mais de 50 anos. Desde o início da campanha de vacinação em massa no país, cerca de 26 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e mais de dois milhões receberam a segunda, de acordo com o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido.
“Ontem [sexta-feira], vacinamos mais pessoas do que em qualquer outro dia. Estou muito feliz em poder dizer que agora vacinamos metade de todos os adultos no Reino Unido. A vacina é uma história de sucesso nacional e nossa saída para essa pandemia. Quando receber a ligação, tome a vacina”, disse o secretário.
Em todo o mundo, mais de 420 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose do imunizante. O Reino Unido é o terceiro país que mais vacinou em números absolutos, atrás dos Estados Unidos e da China, que já vacinaram cerca de 120 milhões e 65 milhões de pessoas, respectivamente, segundo levantamento do site Our World in Data.
Andrew Parsons / Nº 10 Downing Street
Premiê do Reino Unido, Boris Johnson, recebeu nesta sexta-feira a primeira dose da vacina contra a covid-19
Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido é um dos países mais impactos pela pandemia do novo coronavírus. No total, o país acumula quase 4,3 milhões de casos confirmados e mais de 126 mil mortes causadas pela doença. O Reino Unido é o quinto país com mais mortes pelo novo coronavírus, atrás dos EUA, Brasil, México e Índia.
Premiê
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, recebeu nesta sexta-feira (19/03) a primeira dose da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
“Acabo de receber minha primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca. Agradeço a todos os cientistas incríveis, à equipe do Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS) e aos voluntários que permitiram que isso acontecesse”, escreveu no Twitter.
O político já havia informado que optaria pela vacina da Universidade de Oxford, pois confiava em sua segurança e eficácia. Sua declaração foi dada depois de diversos países europeus suspenderem temporariamente o uso do fármaco devido ao surgimento de efeitos colaterais em indivíduos recém-vacinados.
“Receber a vacina é a melhor coisa que pode ser feita para ter nossas vidas de volta, da qual sentimos tanta falta”, acrescentou Johnson.
(*) Com Sputnik.