O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reuniu-se na noite
desta segunda-feira (25/09) em Nova York com a alta representante para a
Política Externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, com quem discutiu
a implementação do Acordo de Diálogo Político de Cooperação (PDCA) entre o país
e o bloco.
Até a assinatura do acordo, em 2016, Cuba era o único país
latino-americano não contemplado por esse tipo de vínculo. A conversa foi em
torno da efetivação do pacto, que entrou em vigor provisoriamente em novembro
de 2017.
O acordo prevê a normalização das relações entre Cuba e a
UE, marcadas anteriormente pela chamada “posição comum”, que
condicionava qualquer ação diplomática aos avanços em direitos humanos no país
caribenho.
O processo de implementação do pacto começou em maio, em
Bruxelas, com uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores de Cuba,
Bruno Rodríguez, e Mogherini. Na ocasião, a chefe da diplomacia da UE
considerou o encontro como “histórico e positivo”.
A reunião entre Díaz-Canel e Mogherini é apenas um dos
compromissos da intensa agenda do presidente cubano em sua primeira visita aos
Estados Unidos. O presidente cubano participa em Nova York para a 73ª
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O discurso dele está
previsto para esta quinta (26/09).
O sucessor de Raúl Castro, que assumiu o cargo em abril do
ano passado, já se reuniu com os presidentes da Espanha, Pedro Sánchez,
Argentina, Mauricio Macri, África do Sul, Cyril Ramaphosa, Panamá, Carlos
Varela, e Angola, João Lourenço.
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