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Eleições 2021 no Equador

Com briga pelo 2º lugar, Equador vai fazer recontagem parcial de votos

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Acordo costurado entre Guillermo Lasso, Yaku Pérez, CNE e OEA (mas não Arauz) prevê 100% de recontagem em Guayas e 50% em outras 16 províncias

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-13T13:28:00.000Z

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador decidiu na noite desta sexta-feira (12/01), em acordo com os candidatos Guillermo Lasso e Yaku Pérez, fazer uma recontagem de 50% dos votos de em 16 de 24 províncias e de 100% dos sufrágios na província de Guayas, onde fica Guayaquil, a maior cidade do país.

De acordo com a presidente do órgão, Diana Adamant, quando o processo de revisão terminar, os resultados serão considerados definitivos. A reapuração será transmitida ao vivo pelos canais do CNE.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), que, em 2019, ajudou a chancelar um golpe de Estado na Bolívia ao falar de fraude no pleito que havia reelegido o então presidente Evo Morales – acusação depois desmontada por estudos internacionais – participou da costura do acordo com o CNE.

Lasso e Pérez brigam pelo segundo lugar na apuração e, consequentemente, pelo direito de enfrentar o correísta Andrés Arauz no segundo turno, previsto para 11 de abril. No começo da semana, Pérez liderava a apuração, mas, na quarta-feira, o “banqueiro” Lasso virou e começou a abrir vantagem, se consolidando como o candidato que deve ir à próxima rodada de votação.

Acusações de fraude no Equador

Com a virada, as acusações de fraude (sem provas) por parte do candidato indígena Pérez se intensificaram. "A democracia está ferida, hoje se consumou a fraude [acusação da qual Pérez não apresentou provas]. Tudo foi um vil engano. Estamos diante de um teatro de mal gosto, uma caricatura de democracia", disse na quinta (11/02), segundo o jornal El Telégrafo. Ele chegou a convocar uma "marcha pacífica" em protesto.

Pérez havia pedido inicialmente recontagem de votos em seis províncias, incluindo aquelas onde ficam as cidades de Quito e Guayaquil. No dia seguinte, mudou de ideia e pediu recontagem geral dos votos. O CNE, por sua vez, chegou a dizer que apoiava uma recontagem.

O direitista Lasso, no entanto, se disse contra uma recontagem nacional. Segundo ele, uma possível reapuração nas 24 províncias do país poderia "beneficiar Andrés Arauz", além de ultrapassar os dias estipulados para a publicação do resultado oficial.

Lasso e Pérez, então, se reuniram com o CNE na manhã desta sexta e costuraram o acordo de recontagem parcial. O encontro – para o qual Arauz não foi convidado – foi marcado pela tensão e troca de acusações entre os dois candidatos.

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Eleições 2021 no Peru

Apuração no Peru: Com mais de 90% apurados, Castillo lidera, seguido por Keiko Fujimori; siga

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Números indicam realização de segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho; possível adversário de Castillo ainda está indefinido

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T18:42:00.000Z

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A apuração das eleições presidenciais do Peru ultrapassou a marca dos 91% na manhã desta terça-feira (13/04). O candidato do partido Peru Livre, Pedro Castillo, segue liderando a disputa com 19,1% dos votos. 

Os números indicam a realização de um segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho. Entretanto, a segunda vaga continua indefinida. Com 91,8% das atas computadas, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, do partido ultradireitista Força Popular, está na segunda posição com 13,35%.

Segundo Piero Corvetto Saniles, presidente da ONPE, a eleição deste domingo contou com 73,89% de participação. O voto no país é obrigatório.



No domingo (11/04), uma pesquisa boca de urna divulgada pelo instituto Ipsos Perú indicava a liderança de Castillo e o segundo lugar com Keiko Fujimori.

A apuração poderá levar semanas para ser concluída. O presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, Jorge Luis Salas, afirmou à TV Perú que uma projeção realizada pelo órgão indica que a confirmação de quais candidatos estarão no segundo turno das eleições poderá ser publicada somente na primeira semana de maio.

Reprodução
Castillo, 51 anos, é professor do ensino básico do país e lidera resultados

Quem é Pedro Castillo

Após a divulgação dos primeiros números, Castillo agradeceu aos peruanos e, em especial, aos professores. O candidato pelo Peru Livre é docente do ensino básico do país. "O povo se identifica com alguém que nasceu na mesma cidade e estou muito comprometido. Se o povo hoje foi às urnas para refletir isso democraticamente, e se o resultado foi diferente, também devemos aprender com isso. Ninguém nasce com o rótulo de político, líder ou autoridade, mas o caminho se faz ao andar e estou imensamente grato ao meu povo", disse.

Professor do ensino básico, com 51 anos de idade, o presidenciável teve reconhecimento nacional em 2017, quando liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o Castillo fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

Em sua campanha eleitoral, o candidato falou em uma participação popular e no chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre de Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

O partido Peru Livre é uma sigla que se define como "marxista-leninista-mariateguista". O partido propõe reformas como a destituição do Tribunal Constitucional do país, por considerar que o órgão é uma força aliada às elites do país. Peru Livre também defende uma reforma "total" em relação à política fiscal e tributária peruana e propõe a "nacionalização dos recursos estratégicos" da nação.

A entidade "condena" ingerências "imperialistas e neocoloniais", censurando "abertamente" o Grupo de Lima, organização fundada em 2017 por iniciativa do governo peruano sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". O Grupo de Lima é formado por 13 países.

Dia de votação

O presidente do JNE do Peru disse que o processo de votação ocorreu de forma tranquila, sem nenhum registro de atos de violência ou manifestações. O Gabinete Nacional de Processos Eleitorais declarou que 99,96% das mesas de votação foram instaladas em todo o país.

As urnas peruanas foram abertas das 7h às 19h, horário local. O voto é obrigatório e seu não cumprimento pode gerar uma multa de cerca de R$300.

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