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Política e Economia

Gangues inglesas criam listas de estupro para atacar garotas vinculadas a grupos rivais

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A Scotland Yard confirmou que a violência sexual cometida por gangues locais é a nova prioridade da corporação

Redação

2014-07-19T18:40:00.000Z

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Gangues de jovens ingleses adotaram uma nova maneira de atacar seus grupos rivais em Londres, capital do Reino Unido. Segundo o jornal inglês The Guardian, grupos organizados de adolescentes estão criando listas com nomes de garotas com a intenção de estuprá-las. As futuras vítimas têm, geralmente, alguma ligação com membros de grupos rivais. No geral, são irmãs, primas ou namoradas de integrantes de outras gangues.

Leia também: O rapto das meninas nigerianas e a violência de gênero

Wikicommons


Polícia metropolitana de Londres confirmou preocupação com aumento dos casos de estupro relacionados a gangues.

Claire Hubberstey, chefe interina da fundação Safer London, advertiu, em entrevista ao jornal inglês, que as gangues utilizam a violência sexual da mesma forma que usam cães violentos como demonstração masculinidade. A Scotland Yard, polícia metropolitana de Londres, confirmou que a violência sexual cometida por gangues locais contra mulheres é a nova prioridade da corporação, depois que os crimes envolvendo armas de fogo diminuíram em 17%.

De acordo com a ativista inglesa, os membros dessas gangues estão se beneficiando das baixas penas previstas para crimes de violência sexual no código penal inglês. “Os criminosos são espertos, eles sabem que se forem pegos com armas, terão que cumprir penas pesadas, é perigoso carregar armas. O uso da violência sexual é igual a ter um cachorro perigoso, cria medo, não é possível rastrear e eles também estão tirando vantagem da baixa pena prevista para estupros, mesmo quando há testemunhos”, disse Hubberstey ao Guardian.

Ela ainda explicou que as gangues criam as listas com os nomes das garotas e divulgam aos membros do grupo por mensagens de celular. Algumas das integrantes dessas listas foram secretamente filmadas tendo relações sexuais com algum membro da gangue e, para não que os vídeos não sejam publicados na internet, são forçadas a manter novas relações com outros membros. Hubberstey também afirma que, em alguns casos, garotas são oferecidas a grupos rivais para forjar alianças.

A fundação Safer London calcula que mais de 500 jovens foram vítimas de violência sexual relacionada a gangues na capital inglesa no último ano. Segundo a Scotland Yard, existem 224 gangues identificadas em Londres que juntas somam 3.495 membros, dos quais apenas 40 são mulheres.

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Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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