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Política e Economia

Com medo de ação do grupo Boko Haram, Petrobras decide reforçar segurança na Nigéria

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País é um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo; acesso de visitantes em empresas vinculadas à Oil & Gas passou a ser restrito

Alex Rodrigues

2015-01-19T22:04:00.000Z

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Preocupada com a crescente violência do grupo radical islâmico Boko Haram na Nigéria, a Petrobras e suas sócias na operação naquele país adotaram medidas para garantir a segurança e a integridade dos funcionários e das instalações. Localizada na África Ocidental, com cerca de 180 milhões de habitantes, a Nigéria é um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo.

Entre as ações, a que mais chama a atenção é a restrição aos deslocamentos dos empregados em locais públicos. Desde a última quinta-feira (15/01), a Agência Brasil tenta obter da Petrobras uma explicação mais detalhada sobre como a medida restritiva vem sendo aplicada, mas ainda não teve respostas.

Apesar de só explorarem petróleo em alto mar (offshore), as multinacionais também reforçaram o esquema de segurança nos escritórios das duas empresas vinculadas à Petrobras Oil & Gas (Petróleo Brasileiro Nigéria e a Brasoil Oil Services). Os escritórios ficam em Lagos, capital nigeriana, longe da região Nordeste, onde o Boko Haram já domina área maior que a de alguns países europeus.

Jim Killock/Flickr

Sede da Petrobras, no Rio: empresa reforçou segurança na Nigéria por conta do Boko Haram

Acesso

O acesso de visitantes aos escritórios também foi limitado ao “absolutamente essencial”. A Petrobras informou que está permanentemente monitorando a situação para, caso seja necessário, adotar outras medidas.

A Agência Brasil também entrou em contato com a construtora Andrade Gutierrez, mas ainda não recebeu resposta sobre medidas de segurança adotadas pela empresa. Responsável por importantes obras de infraestrutura na Nigéria, a construtora mantém escritório em Lagos.

Presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), o brasileiro João Antonio Felício reconheceu a importância de as empresas que atuam na Nigéria se precaverem. Felício também condenou os atentados praticados por grupos extremistas como o Boko Haram.

“Há um temor de que empresas de outros países sejam atacadas. Cabe ao governo da Nigéria garantir direitos ao trabalho, à livre circulação e a segurança dos nigerianos e estrangeiros que vivem no país. A CSI rejeita atos violentos em qualquer país e repudia a ação de grupos radicais que desrespeitam a democracia, com ações que não contam com respaldo de ninguém mais que seus próprios membros.”

Refugiados

O terror imposto por integrantes do Boko Haram obrigou 900 mil nigerianos a deixar suas casas. Eles migraram para outras localidades em busca de proteção, comida e medicamentos. Milhares de pessoas estão em acampamentos administrados pelo governo nigeriano. A ameaça extremista também já rompeu as fronteiras nigerianas. No domingo (18/01), dezenas de moradores de duas aldeias de Camarões foram sequestrados por integrantes do Boko Haram.

Para tentar deter o avanço do grupo, o governo do Chade autorizou o envio de tropas militares para combater os extremistas em território camaronês.

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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