A tentativa da BP (British Petroleum) de selar o poço de petróleo que desde abril libera combustível no Golfo do México parece não ter dado certo, após o governo dos Estados Unidos ter detectado fuga de óleo no oceano.
O comandante da Guarda Costeira norte-americana, almirante Thad Allen, enviou uma carta ao diretor-geral da BP, Robert Dudley, na qual afirma que é “primordial” observar o solo marinho após a detecção da fuga perto do poço, bem como “anomalias não determinadas”, informou a Agência Efe. Allen solicitou também à BP que envie ao governo por escrito um plano para reabrir o poço caso se confirme que existe um escapamento.
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Cientistas crêem que a tampa colocada no poço possa estar desviando o fluxo do óleo para as rochas ao redor do poço danificado, o que poderia gerar outros vazamentos no longo prazo, de acordo com a BBC Brasil.
A petroleira ainda não se pronunciou sobre a carta de Allen, mas manifestou que seriam necessários três dias para começar o processo de reabertura da válvula de contenção, enquanto são realizados testes em sistemas para canalizar o óleo para a superfície.
A empresa britânica realiza desde quinta-feira (15/7) testes de pressão para ver se o poço está em boas condições. O vazamento de óleo no Golfo do México começou após a explosão em 20 de abril da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, administrada pela BP, que afundou dois dias depois e deixou um poço de petróleo aberto no fundo do mar.
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