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Política e Economia

Israel abre inquérito sobre ataque a funeral de jornalista; Palestina culpa forças israelenses

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Durante a cerimônia, policiais agrediram pessoas que carregavam o caixão da repórter Shireen Abu Akleh, que foi assassinada na última quarta-feira (11/05)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-14T18:58:00.000Z

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A polícia de Israel anunciou neste sábado (14/05) a abertura de uma investigação sobre a violência das forças de segurança durante o funeral da jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh em Jerusalém, na última sexta-feira (13/05).

Durante a cerimônia, policiais agrediram pessoas que carregavam o caixão da repórter da Al Jazeera, fazendo com que o esquife quase caísse no chão, episódio que gerou condenações por parte da comunidade internacional.

"A Comissão de Polícia de Israel, em coordenação com o Ministério de Segurança Pública, ordenou uma investigação sobre o incidente", diz o comunicado da polícia.

Durante uma operação do Exército israelense na Cisjordânia ocupada, Abu Akleh, de 51 anos de idade, foi assassinada na última quarta-feira (11/05). Já na sexta, o caixão da jornalista quase caiu no chão quando a polícia atacou um grupo de palestinos que o carregavam em Jerusalém Oriental.

Apesar do anúncio da investigação, a polícia de Israel culpou os próprios palestinos pela confusão, enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) culpa as forças de ocupação tanto pelo assassinato quanto pela repressão no funeral.

Na quarta-feira, autoridades palestinas declararam que irão denunciar Israel pelo assassinato da jornalista ao Tribunal Penal Internacional, em Haia. A decisão foi informada pelo ministro de Assuntos Civis, Hussein Al Sheikh, nas redes sociais. 

Wikimedia Commons
Repressão da polícia israelense gerou condenações por parte da comunidade internacional

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores do Estado da Palestina exigiu que o TPI abra "imediata e urgentemente uma investigação sobre os crimes de Israel contra jornalistas e pessoal da mídia".

“Israel atacou e matou deliberadamente Shireen Abu Akleh, que é mais uma vítima da inação deliberada da comunidade internacional em responsabilizar Israel por seus crimes contínuos", afirmou a pasta.

A jornalista palestino-americana era uma das estrelas da emissora catari Al Jazeera e morreu ao ser alvejada na cabeça, quando cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada. 

A Al Jazeera afirmou que a repórter foi assassinada "deliberadamente e a sangue frio" pelas forças de Israel, exigindo que a comunidade internacional responsabilize Tel Aviv.

(*) Com Ansa.

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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