O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sabia da construção de uma segunda usina nuclear no país, e que as alegações de que estaria descumprindo regras internacionais são falsas.
Em Nova York, onde participou da Assembléia Geral das Nações Unidas, Ahmadinejad declarou que a agência soube dos planos de Teerã em 21 de setembro. O presidente iraniano afirmou que o novo projeto também serve apenas para produção de energia e que permitirá inspeções da AIEA no local.
“Não temos nenhum problema em permitir inspeções às instalações”, disse Ahmadinejad. “Estão acusando um governo independente sem antes se informarem sobre o assunto.”
Diplomatadas de países do Ocidente afirmaram que a notícia ampliou a “lacuna de confiança” sobre o Irã e que Ahmadinejad só admitiu a segunda usina porque havia relatórios de inteligência que já cogitavam isso. O aprofundamento da crise reanimou as especulações de novas sanções contra o país, acusado de montar planos para a construção de uma bomba nuclear.
Em Pittsburgh, após o encontro do G20, o presidente americano, Barack Obama, não descartou “nenhuma opção” para resolver o impasse, mas ponderou que é importante “não isolar o Irã” da comunidade internacional.
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