Ao menos 21 pessoas morreram em Sana nas últimas 12 horas,
apesar do cessar-fogo declarado na madrugada passada entre a Guarda Republicana
iemenita e os combatentes do dirigente opositor tribal Sadeq al Ahmar.
As informações foram passadas à agência Efe por fontes médicas e da oposição neste sábado (24/09). Segundo os opositores, 18 pessoas morreram na sexta-feira à noite – 11 eram militares
desertores e sete manifestantes – e mais três civis neste sábado nos arredores
da praça central onde há milhares de manifestantes acampados.
Precisamente, seis desses manifestantes foram atingidos por
disparos lançados nos confrontos. Um deles morreu nesta manhã alvo de balas de
um franco-atirador.
O cessar-fogo entrou em vigor às 4h no horário local (22h de
Brasília), mesmo assim desde essa hora eram ouvidos disparos esporádicos em
bairros ao norte de Sana, como constatou a Efe.
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Soldados da Guarda Republicana e os milicianos tribais
seguem em suas posições nos principais bairros da cidade, cujas avenidas estão
vazias e com poucos veículos.
Uma manifestação de opositores ao regime de Ali Abdullah
Saleh deixou há pouco uma praça central da cidade em direção a uma avenida onde
estão membros da Guarda Republicana e franco-atiradores.
Os episódios violentos coincidem com o retorno no dia
anterior de Saleh ao país, após três meses internado na Arábia Saudita para
tratamento dos graves ferimentos sofridos em 3 de junho em um atentado contra o
complexo presidencial em Sana.
Poucas horas após sua chegada, Saleh pediu às diferentes
forças políticas e militares em conflito no país que acabem com a violência,
que nos últimos dias deixou quase 100 mortos, segundo comunicado na agência
estatal “Saba”
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