Pelo menos 15 pessoas morreram nesta terça-feira (14/9) e três ficaram feridas no Paquistão em dois ataques com mísseis dos Estados Unidos, informaram emissoras de televisão locais.
Os ataques teriam sido realizados por aviões não-tripulados na região tribal do Waziristão do Norte, na fronteira com o Afeganistão. No primeiro deles, pelo menos três mísseis atingiram uma casa que seria ocupada por rebeldes. De acordo com o canal Geo TV, 11 pessoas foram mortas.
Horas depois, outro avião espião norte-americano atacou a cidade de Miran Shah, a cinco quilômetros da fronteira, e matou quatro pessoas, segundo fontes locais citadas pelo canal Express.
Os ataques com aviões não-tripulados dos EUA nas regiões de fronteira são cada vez mais frequentes no Paquistão: já são cerca de 10 só neste mês. A província abrigaria membros da rede Al Qaeda e facções talibãs (tanto afegãs quanto paquistanesas) e é a única do chamado “cinturão tribal” que não foi alvo de uma operação militar do exército paquistanês contra a insurgência nos últimos dois anos, apesar da pressão dos EUA.
Em público, o governo do Paquistão rejeita os ataques, enquanto os EUA não fazem comentários sobre eles, apesar de o programa estar sendo desenvolvido há anos e a imprensa fazer cobertura das ações.
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