Atualizada às 10h37
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quinta-feira (23/03) que o autor do ataque terrorista de quarta (22/03) em Londres era de origem britânica e já havia sido acompanhado pelos serviços secretos do país. A identidade do homem não foi revelada.
No entanto, diz May, não havia uma investigação ativa sobre ele. “Foi uma figura isolada. Seu caso não faz parte da atual situação de inteligência. Não havia [informação] de inteligência prévia a esta tentativa [de atentado] ou de um complô”, afirmou a primeira-ministra perante a Câmara.
De acordo com a primeira-ministra, o terrorista atuou sozinho e “não há razões para pensar” que tenham sido planejados mais atentados.
O terrorista atropelou pedestres na ponte de Westminster, ponto turístico da cidade, e esfaqueou um policial, até ser detido perto do Parlamento britânico. Quatro pessoas morreram no atentado: o próprio agressor; um policial britânico de 48 anos, Keith Palmer; outro homem de entre 40 e 50 anos; e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade, que tinha nacionalidade britânica e era de origem galega.
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Agência Efe
Segundo premiê May, autor de ataque em Londres era britânico
“Este foi um ataque contra gente livre de todas as partes e, em nome do povo britânico, gostaria de agradecer a nossos amigos e aliados no mundo todo que deixaram claro que estão conosco neste momento”, disse May, diante do Parlamento.
Terrorismo islâmico
Por sua vez, o ministro da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, disse “presumir” que o caso esteja “relacionado ao terrorismo islâmico”.
“Isto é o que se assume neste momento, embora (a polícia) ainda não tenha uma imagem completa deste homem e seus cúmplices e quem pôde, ou não, ajudá-lo a preparar este atentado”, declarou o ministro em entrevista a uma emissora de rádio da BBC, mesmo com a afirmação da premiê May de que o autor do ataque tenha agido sozinho.