As autoridades egípcias fecharam nesta sexta-feira (16/08) os escritórios da emissora Al Jazeera que faziam transmissões ao vivo para o Egito, denunciou em comunicado o Comitê de Proteção de Jornalistas.
O grupo, com sede em Nova York, informou que as forças de segurança entraram nos escritórios e ordenaram às equipes de “Al Jazeera Mubasher Misr” que deixassem o prédio, que foi cercado para que ninguém voltasse ao local. Mesmo assim, a emissora continua oferecendo seu serviço pela internet.
O coordenador do Comitê para o Oriente Médio e o Norte da África, Sherif Mansur, disse que “se as autoridades egípcias querem estabelecer uma democracia de verdade devem aprender a tolerar todos os pontos de vista”.
“Pedimos ao governo que reabra os escritórios de Al Jazeera e permita que a imprensa opere livremente”, ressaltou.
A ONG acrescentou que vários jornalistas locais e internacionais denunciaram ataques por parte dos soldados do governo e dos manifestantes nos últimos dias no Egito.
Esta semana, o país foi palco de confrontos entre apoiadores e opositores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi, nos quais também estiveram envolvidas as forças de segurança.
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