O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, retornou neste sábado (09/04) a Lampedusa para comprovar o estado atual da crise migratória que vive esta ilha italiana, a partir de onde pediu aos sócios comunitários que assumam o problema que considera “europeu”.
Berlusconi, quem já visitou Lampedusa em 30 de março quando ali havia mais imigrantes ilegais do que habitantes, se encontrou com alguns moradores, aos quais lembrou que cumpriu suas promessas sobre os imigrantes em situação irregular.
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Após visitar os pontos da ilha que sofreram em maior medida com a chegada em massa de imigrantes, o líder compareceu diante da imprensa no quartel da aeronáutica militar.
O chefe do governo italiano disse que espera que na próxima segunda-feira saia da reunião de ministros de Exteriores e de Interior europeus o acordo para colocar em prática o compromisso de ajuda aos países mediterrâneos que, segundo ele, se alcançou no último Conselho Europeu de chefes de Estado e de governo.
Sobre o acordo alcançado na terça-feira (05/04) com a Tunísia, Berlusconi expressou seu convencimento de que as repatriações diretas ao país norte-africano servirão como “efeito psicológico” para dissuadir possíveis novos emigrantes de jogarem-se à água e correr o risco para nada.
Berlusconi mostrou o suposto contrato da casa que dias atrás disse ter comprado em Lampedusa e que, segundo ele, não se materializou até agora por problemas no registro, por isso que afirmou que se não conseguir ficar com esta, o fará com outra.
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