Os principais mercados de ações do continente americano fecharam o último pregão da semana em baixa, com exceção do México e do Chile. A Bovespa encerrou em queda de 0,29%, após cinco dias seguidos de resultados positivos, assim como o Dow Jones, principal índice de Nova York, com baixa de 0,23%, e a Nasdaq, de tecnologia, que teve desvalorização de 0,13%.
A argentina Merval acompanhou o ritmo, encerrando as atividades em baixa de 0,43%. Já no México e no Chile, os índices tomaram outro rumo, e ambos fecharam em alta de 0,44%.
Segundo o consultor financeiro Fábio Fernandes da Silva, da Novinvest, a baixa do mercado em São Paulo foi motivada pelo ajuste no preço das commodities no cenário estrangeiro, principalmente do petróleo nos Estados Unidos.
Além disso, houve realização de lucro pelos investidores, principalmente no setor de siderurgia, mas as ações recém-valorizadas foram vendidas no final do pregão. Apesar do índice negativo de hoje, houve uma valorização de 3% na semana. O giro financeiro totalizou 4,057 bilhões de reais, o menor do mês até agora.
Nos Estados Unidos, foram divulgados dados positivos, como o de que a confiança do consumidor norte-americano subiu em setembro para 70,2%, o maior nível em três meses. Apesar disso, as bolsas não responderam positivamente.
Mercado europeu
Na contramão, as bolsas europeias operaram em alta nesta sexta-feira. Madri teve fechamento positivo de 0,99%, Paris de 0,78%, Frankfurt de 0,52%, Milão de 0,83% e Londres de 0,83%.
As ações de mineradoras e do setor financeiro impulsionaram os ganhos. As notícias que alavancaram os negócios foram de que a produção industrial chinesa subiu 12,3% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e avançou 1,5% na comparação com julho.
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