As caixas-pretas do avião de Malaysia Airlines, que caiu no leste da Ucrânia no último dia 17, chegaram nesta quarta-feira (23/07) ao Reino Unido para serem analisadas pela equipe técnica, informou a Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, na sigla inglês).
A AAIB indicou que as caixas chegaram a sua sede na cidade inglesa de Farnborough, no sul da Inglaterra, para serem avaliadas a pedido das autoridades holandesas. Os especialistas britânicos analisarão os dados contidos nas caixas do voo MH17, que teria sido derrubado por um míssil.
Agência Efe
Caixas-pretas do voo MH17 foram entregues pelos separatistas ucranianos na segunda-feira.
Concretamente, os especialistas deverão analisar as conversas dos pilotos e os dados do avião no momento do acidente. O Ministério britânico de Transporte indicou que a AAIB acredita poder recuperar toda a informação das caixas-pretas em menos de 24 horas, embora não haja um prazo para sua divulgação, tendo em vista que os dados conclusivos serão entregues às autoridades da Holanda.
O primeiro avião que levará os corpos das 298 vítimas da tragédia chegará hoje à cidade holandesa de Eindhoven. A Holanda, com 193 vítimas, e a Austrália, com 27, são os dois países mais afetados pela tragédia do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, na Malásia, e caiu próximo à fronteira da Ucrânia com a Rússia
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Vítimas australianas
O governador geral da Austrália, Peter Cosgrove, viajou para a Holanda para receber o avião que traz os corpos das vítimas do voo. “É importante para as famílias e para a nossa nação que nossa gente seja recebida por um de nós”, disse em comunicado o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.
Os corpos das vítimas do voo MH17 que caiu em uma região controlada por separatistas pró-Rússia serão transferidos para sua identificação e repatriação à Holanda, em um complicado processo que pode incluir exames de DNA dos familiares australianos das vítimas.
“Por sua própria natureza pode levar várias semanas antes que possamos honrar os mortos e devolvê-los a seus entes queridos. Mas os traremos para casa”, garantiu o primeiro-ministro australiano.
(*) Com informações da Agência Efe