Efe
Felipe Calderón mandou cartas aos mexicanos elogiando sua gestão; oposição acusou uso eleitoral da máquina pública
O presidente do México, Felipe Calderón, deverá ser considerado culpado pela Justiça por causa distribuição irregular, por meio do fisco mexicano, de cartas que promoviam os feitos de seu governo. Esta é a segunda vez que o presidente é acusado por esse tipo de delito, mas Calderpón não receberá nenhuma punição, já que o sistema jurídico do México considera que o presidente só pode ser penalizado na esfera penal, em casos de crimes graves.
O caso será analisado nesta quarta-feira (18/04) pelo Conselho Geral, após denúncia do Instituto Federal Eleitoral. As cartas enviadas aos contribuintes tinham a assinatura de Felipe Calderón, o que foi considerado uma violação da Constituição mexicana, que proíbe a propaganda personalizada, de acordo com a imprensa local.
A queixa contra o presidente foi feita pelo principal partido de oposição ao governo, o PRI (Partido Revolucionário Institucionalizado), que considerou que as cartas beneficiariam a candidata da situação à sucessão de Calderón, a ex-ministra Josefina Vázquez Mota (PAN).
O tribunal também vai julgar as primeiras acusações de campanha eleitoral antecipada para as eleições presidenciais deste ano. O partido governista acusa o PRI de promover um comício durante um protesto no estádio azul.
O candidato da esquerda, Andrés Manuel López Obrador, do Movimento Progressista, também é acusado de atos de campanha antes do início do prazo para a propaganda oficial. Na inscrição de sua candidatura, Obrador fez um discurso detalhando sua plataforma de governo, na sede da Justiça Eleitoral
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