A Câmara dos Deputados da Itália aprovou um projeto de reforma eleitoral para tentar permitir a formação de governos mais estáveis, nesta quarta-feira (12/03). A nova lei – que ainda precisa passar pelo Senado – deverá favorecer os partidos mais fortes e as maiores coalizões. A ideia é prevenir a crise parlamentar que aconteceu durante as eleições de 2013, que terminou com o agora ex-premiê Enrico Letta no poder.
A medida é a primeira de impacto do primeiro-ministro Matteo Renzi, líder do PD (Partido Democrata), que tomou posse há pouco mais de três semanas e prepara um novo pacote de reformas econômicas que incluem cortes tributários.
Efe
Matteo Renzi substituiu Enrico Letta no fim de fevereiro como primeiro-ministro e é líder do Partido Democrata italiano
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Além disso, a intenção da reforma é também analisar se Renzi será capaz de administrar medidas mais profundas, que ajudem a tirar o país da crise econômica. O novo premiê aprovou a lei eleitantes de apresentar sua primeira proposta – que é a de corte de impostos.
“Governar até 2018 faz sentido se for levada em conta a necessidade urgente das medidas a realizar para favorecer uma mudança na Itália. O sentido da urgência é um elemento central” do projeto, declarou Renzi quando tomou posse, no dia 24 de fevereiro. Aos 39 anos, ele é o premiê mais jovem da história italiana.