Os dois candidatos ao segundo turno da eleição presidencial romena, o atual presidente de centro-direita Traian Basescu e o social-democrata Mircea Geoana, clamaram vitória hoje (6) após encerrada a votação.
No entanto, três de quatro pesquisas de boca de urna davam a vitória a Geoana. E uma, apenas, realizada pelo insituto CSOP, dava empate entre os dois candidatos. Pelas duas outras, Geoana tinha uma diferença de 1,6 e 3,2 pontos do adversário. Os dois candidatos obtiveram resultados bem próximos no primeiro turno (32,44% para Basescu e 31,15% para seu rival).
As mesas de votação para o segundo turno das eleições presidenciais da Romênia, que tenta sair de uma crise política e de uma profunda recessão, foram abertas com a convocação de 18 milhões de eleitores.
Seja como for, a tarefa do próximo chefe de Estado será difícil. Depois de um período de euforia econômica, com taxas de crescimento de 5% e até 8% em meados dos anos 2000, a Romênia desperta agora com uma forte ressaca: nos nove primeiros meses de 2009, o país registrou uma recessão de 7,4%.
Ao mesmo tempo, o desemprego se agravou, chegando a 7,1%, e a válvula de escape da imigração continua funcionando: 2,5 milhões de romenos vivem atualmente no exterior.
A Romênia evitou a bancarrota graças a um empréstimo de 20 bilhões de euros concedido pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), pela União Europeia e pelo Banco Mundial. Mas este recurso de urgência pode não dar conta do problema, já que o FMI e a UE decidiram suspender em novembro a terceira parcela do empréstimo, esperando pela formação do novo governo.
A razão desta suspensão é que, desde a queda da coalizão formada pelo Partido Social-Democrata (PSD) de Geoana e pelo Partido Democrata Liberal (PDL) de Basescu, em 1º de outubro, a Romênia é governada por executivo interino.
Se eleito, Geoana promete concluir a formação do novo governo antes do Natal.
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