A Casa Branca classificou nesta sexta-feira (01/02) a reforma migratória como uma “necessidade econômica” nos Estados Unidos e afirmou que, por isso, o presidente Barack Obama insiste que o Congresso atue de forma bipartidária para conseguir sua aprovação.
Durante sua costumeira entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que a prioridade “número um” de Obama é o restabelecimento do crescimento econômico e a criação de empregos nos EUA e que, nesse sentido, a reforma migratória renderá benefícios para a economia.
“É importante ver assuntos como a reforma migratória, como já disse muito firme e publicamente o mundo dos negócios, como uma necessidade econômica. Os benefícios econômicos de uma reforma migratória integral são muitos e muito importantes. É a razão principal pela qual o presidente acredita que precisamos nos unir de forma bipartidária para consegui-la”, afirmou Carney.
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O porta-voz reiterou que o governo de Obama considera que, para que o país se recupere da pior recessão econômica desde a Grande Depressão, é necessário investir em setores que criem trabalhos bem remunerados, e nos setores de energia e educação.
Perguntado sobre as negociações atuais para a reforma migratória, Carney reiterou que para Obama o tema “é absolutamente essencial para a saúde de nossa economia e a proteção de nossa classe média”.
Obama espera trabalhar com democratas e republicanos em ambas as câmaras do Congresso para conseguir a reforma e “está claro que é uma prioridade sua”, ressaltou Carney.
O porta-voz ainda se referiu aos princípios que apresentou na segunda-feira passada um grupo de oito senadores – quatro democratas e quatro republicanos – que servirão de “roteiro” para uma eventual reforma migratória que permita a legalização de boa parte dos 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA.