A Casa Branca negou nesta segunda-feira (01/08) que os republicanos sejam os vitoriosos diante do acordo sobre o aumento do teto da dívida pública norte-americana. A declaração foi deita após o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, expressar essa ideia a seus companheiros de partido.
“Não é certo em absoluto”, respondeu o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, ao ser perguntado durante coletiva sobre se os republicanos conseguiram impor todas suas prioridades no acordo para elevar o teto da dívida, enquanto os democratas, do presidente Barack Obama, teria ficaram “sem nada”.
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Em uma conferência telefônica com congressistas republicanos, Boehner descreveu supostamente o acordo conseguido no domingo como um grande triunfo para os republicanos, que “lutaram”, sobre os democratas, que “cederam”, informa nesta segunda-feira o Wall Street Journal.
“Não alcançamos o grande acordo que esperávamos”, reconheceu Carney nesta segunda-feira. “Mas isso não significa que não conseguimos conquistas significativas”.
O porta-voz ressaltou que o projeto, que alçará o teto da dívida em pelo menos 2,1 trilhões de dólares adicionais até 2013, “protege os investimentos essenciais” e assegura um “enfoque equilibrado”.
Carney também negou que o presidente Barack Obama considere que seu poder nas negociações, tenha enfraquecido, tese que é repetida nesta segunda-feira por vários artigos de opinião em jornais locais.
“Não há dúvida que este processo se viu como um desastre. E, em algumas ocasiões, foi um circo. Enviamos inutilmente a mensagem ao mundo de que os EUA desonrariam suas obrigações, quando isso não iria ocorrer”, afirmou. “Conseguimos um consenso em Washington para priorizar o crescimento econômico e a criação de empregos”, amenizou Carney na entrevista.
Parlamentares republicanos e democratas discutem nesta segunda-feira o acordo da dívida, que deve ser assinado por Obama antes da meia-noite (horário local), e esperam submetê-lo ainda nesta segunda-feira à votação nas duas casas legislativas.
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