Cerca de 2,6 milhões de pessoas contraem HIV, vírus que pode causar a aids, a cada ano, um nível de incidência que se manteve constante durante a última década, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira (19/07) na XXI Conferência Internacional de aids realizada em Durban (África do Sul).
Após um período de rápido queda registrado entre 1997 (ano no qual houve 3,3 milhões de novos infectados, o número mais elevado) e 2005, o número de contágios foi aumentando de forma constante até alcançar os 38,8 milhões de pessoas com o vírus em 2015, quase 11 milhões mais que no ano 2000.
No entanto, a mortalidade causada por esta doença também foi diminuindo a um ritmo constante graças ao maior acesso aos antiretrovirais. Desta forma, as mortes por aids diminuíram de 1,8 milhão em 2005 para 1,2 milhão em 2015.
Agência Efe
Manifestante segura cartaz durante protesto em frente à Casa Branca, em 2012; 2,6 mi de pessoas contraem HIV por ano, diz estudo
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“O estudo mostra que a epidemia da aids ainda não foi superada e que continua sendo a maior ameaça para a saúde mundial de nosso tempo”, ressaltou o professor Peter Piot, membro fundador do comitê executivo da Unaids.
“Um nível de novos contágios superior a 2 milhões de pessoas a cada ano representa um falha coletiva e isso requer um reforço das políticas de prevenção e da pesquisa de uma vacina”, acrescentou.
Segundo dados da ONU, no ano passado foram infectados com o HIV, a cada hora, 29 adolescentes, de entre 15 e 19 anos, no mundo todo.