Cerca de 67 mil trabalhadores perderam seus empregos por conta dos terremotos que castigaram o Chile, fevereiro deste ano, como informa o relatório final da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que a Agência Efe teve acesso nesta sexta-feira (9/7).
O documento mede o impacto da catástrofe no mercado de trabalho das regiões mais afetadas e revela uma estimativa de que 89 mil pessoas tenham perdido seus empregos. Com a geração de 22 mil postos de trabalho, supõe-se que, até agora, a perda líquida foi de 67 mil empregos.
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O relatório da OIT, que entre abril e maio averiguou mais de 4 mil empresas, também revela que 53,5% dos postos de trabalho perdidos pertenciam a homens, mas que 86% das 22 mil vagas criadas foram ocupadas por eles.
A maior parte dos empregos perdidos se concentra no comércio (26%), seguido do setor de hotéis e restaurantes (15%), da indústria alimentícia (15%) e da agricultura (11%). Dos empregos gerados, o setor florestal (33%) foi o que mais investiu, seguido de construção (22%) e comércio (15%).
O declínio das atividades também foi sentido na produção e nas vendas. Enquanto 65% das empresas tiveram suas produções afetadas, cerca de 84% sentiram o peso da catástrofe nas vendas.
O relatório da OIT também expõe que, das empresas que tiveram suas operações afetadas (33% do total), pelo menos metade considera que retornará à normalidade em mais de seis meses, enquanto que 10% acham que nunca mais o alcançarão os níveis antigos.
Segundo os últimos números oficiais, o desemprego no Chile se manteve estável em 8,8% no trimestre de março-maio deste ano, indicando uma alta de 0,2% em relação ao período anterior (fevereiro-abril).
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