O governo da Colômbia começou a avaliar a adoção de medidas para conter a crise econômica que atinge a fronteira com a Venezuela e deriva da ruptura das relações bilaterais, anunciada pelo presidente deste país, Hugo Chávez, na quinta-feira.
O ministro da Fazenda e Crédito Público colombiano, Óscar Iván Zuluaga, assegurou que a administração de Álvaro Uribe estudará durante a semana se decretará ou não emergência econômica na região, segundo informou nesta segunda-feira a rádio RCN.
“Estamos avaliando com detalhes quais serão as ações para evitar os efeitos da situação com a Venezuela. O presidente nos deu instruções. Estamos trabalhando, mas não temos uma resposta final sobre qual deve ser o caminho”, ressaltou ele.
“A vontade do governo é ajudar e apoiar na zona de fronteira, porque somos conscientes das dificuldades”, acrescentou o titular.
Neste domingo, a Casa de Nariño (sede do governo colombiano) divulgou um comunicado com três medidas que poderão ser colocadas em prática para reduzir o impacto do rompimento dos laços diplomáticos na economia da área limítrofe.
As iniciativas em avaliação são reduzir os requisitos para a instalação de zonas francas na região, aliviar temporariamente a cobrança do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e preparar uma grande rodada de compras nacionais na cidade de Cucuta.
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De acordo com a rádio Caracol, as medidas foram solicitadas por autoridades e agremiações da zona fronteiriça, a fim de parar com o fechamento de empresas que poderia aumentar o desemprego no local.
Caracas rompeu relações com Bogotá depois que representantes de Uribe acusaram a nação de Chávez perante a OEA (Organização dos Estados Americanos) de “tolerar” a presença de membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e doELN ( Exército de Libertação Nacional) em seu território.
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