Atualizada às 11h18
Em meio ao escândalo de corrupção na Fifa, ativistas palestinas munidas com cartões vermelhos interromperam nesta sexta-feira (29/05) o 65º congresso da entidade em Zurique, Suíça, para pressionar pelo banimento do time de Israel. Depois do incidente, a Associação de Futebol da Palestina voltou atrás e retirou o pedido de suspensão. Segundo o presidente do órgão, Jibril Rajoub, ele foi persuadido a remover a proposta, “mas isso não significa que vá desistir da resistência”.
EFE
Ativista pró-palestina é escoltada por guardas
Durante discurso do atual presidente, Joseph Blatter, que tentará reeleição para o cargo nesta tarde, duas mulheres apareceram vestidas de preto com a bandeira palestina e gritavam “Fora Israel!”, mas foram em seguida retiradas do local por seguranças.
Além delas, um grupo de cerca de 150 ativistas pró-palestinos se reuniu para s em frente à sede da Fifa nesta manhã, com palavras de ordem como “Joguem de forma justa pela Palestina, suspendam Israel da Fifa” e “Boicotem o Apartheid feito por Israel”.
Pouco antes do incidente e em meio aos protestos do lado de fora, um delegado palestino se levantou de seu lugar e começou a vociferar contra Israel e até uma ameaça de bomba foi recebida durante o evento, segundo confirmou a polícia suíça.
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Crítica em relação às restrições de treinamento e de competição em meio à ocupação ilegal israelense em territórios palestinos, a Associação de Futebol Palestina pedirá hoje uma votação sobre a suspensão da Associação de Futebol de Israel caso o país não aceite o requerimento de retirar de sua liga cinco equipes das colônias judias na Cisjordânia.
A Associação de Futebol da Palestina faz parte é membra da Fifa desde 1998 e reclama que os jogadores palestinos passam muitas dificuldades em meio aos bloqueios impostos pelo governo israelense.
Segundo a programação do Congresso da Fifa, a questão do conflito palestino-israelense será discutida no ponto dez da agenda do evento, dedicada a “questões estratégicas e político-esportivas”.
EFE
Manifestação pró-palestina exige banimento de Israel em frente a congresso da Fifa, em Zurique