Com mais de 94% das urnas apuradas, o candidato Lenín Moreno, do Alianza PAIS, lidera a contagem de votos em cima do oposicionista Guillermo Lasso, do CREO-Suma.
O Conselho Nacional Eleitoral projeta que a eleição deve terminar com 51,15% para Moreno, contra 48,85% de Lasso. A margem de erro desta projeção, feita em conjunto com a Escola Politécnica Nacional, é de 0,7 ponto percentual.
Quem são os candidatos
O ex-vice-presidente Lenín, de 63 anos, anunciou em outubro do ano passado, quando aceitou a indicação para candidatura do presidente Correa, que seu companheiro de chapa na cédula eleitoral seria o atual vice, Jorge Glas. O candidato do movimento governista AP (Aliança País), defende uma “cirurgia maior” contra a corrupção e promete a criação de 250 mil postos de trabalho ao ano, assim como ações para a construção de 40 escolas técnicas e a erradicação da desnutrição infantil.
Com Moreno, o correísmo pretende continuar a “Revolução Cidadã”, que impulsionou políticas de inclusão social desde a chegada da Aliança País ao poder em 2007, além de implementar uma nova constituição em 2008. Tendo como inspiração a Revolução Liberal do Equador na virada do século 19 para o século 20, a atual constituição equatoriana segue a linha política do bolivarianismo. Para as eleições de 2017, o correísmo será representado pela Frente Unidos, coalizão formada pela Aliança País, Partido Socialista Equatoriano, Partido Comunista Equatoriano e outras organizações políticas menores.
Por sua vez, o ex-banqueiro Lasso, líder do movimento conservador Creo, propõe a eliminação de 14 impostos, a criação de 1 milhão de empregos e a supressão da lei de meios, algo também defendido por Viteri, que, nas pesquisas, já aparecia no terceiro lugar, com cerca de 14% das intenções de voto.
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Agência Efe
Moreno lidera apuração no segundo turno no Equador