O IV Fórum Social das Américas teve início nesta quinta-feira (12/8) em Assunção, no Paraguai com mais de 10 mil pessoas de todas as etnias e cores desfilando pelas ruas com cartazes, faixas, bandeiras, balões e trajes para expressar a pluralidade do continente.
O evento, que acontecerá até domingo (15/8), tem como objetivo integrar organizações e movimentos sociais latino-americanos e caribenhos por meio de atividades culturais com audiovisual, música, teatro e exposições.
No primeiro dia, os participantes caminharam cerca de 5km participantes desde o Conselho Nacional de Desportos até o Centro Cultural El Cabildo, onde ocorreu o ato de abertura do evento.
Posteriormente, foi lançado oficialmente o comitê da Rede de Redes em Defesa da Humanidade, organização que integrará intelectuais, artistas, profissionais, políticos, camponeses e indígenas.
Para o segundo dia do fórum, estão previstas a abertura de uma exposição fotográfica e a apresentação de um documentário em homenagem ao 84 anos do líder da revolução cubana, Fidel Castro.
Nessa data ficará aberta também a mostra gráfica titulada Memória Histórica do Paraguai, organizada pelo grupo homônimo e pelo Centro Cultural da Espanha.
Nos quatro dias de debate e reflexão serão desenvolvidos 10 painéis centrais e mais de 350 atividades de discussão sobre temas como a América Latina frente à crise global, ameaças e alternativas, utas pelo território e reforma agrária, entre outros.
O evento, que se celebra a cada dois anos, se constituiu em um dos principais espaços para a construção de uma nova agenda global e cidadã, com a certeza de que outro mundo é possível e necessário.
Com seus antecedentes em Quito, no Equador (2004), Caracas, na Venezuela (2006) e na Cidade da Guatemala, na Guatemala (2008), o IV FSA chega ao Paraguai para fortalecer o intercâmbio de experiências, lutas, alternativas e do pensamento próprio que avançam atualmente.
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