A comunidade judaica na Argentina realizou nesta quarta-feira (18/07) um ato para recordar as 85 vítimas do pior atentado cometido no país, que depois de 18 anos ainda não foi esclarecido e que, portanto, ainda não levou ninguém à prisão.
O episódio aconteceu na manhã de 18 de julho de 1994, quando uma bomba explodiu na Amia (Associação Mutual Israelita Argentina). Dois anos antes outro atentado tinha sido cometido contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, deixando 29 mortos e 242 feridos.
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O presidente da Amia, Guillermo Borger, pediu “celeridade” à Justiça e à Interpol e criticou o Irã por não permitir a extradição do acusados do ataque. “Oitenta e cinco famílias e mais de 600 feridos continuam reclamando Justiça e não descansam em paz”, declarou.
Borger também apoiou a investigação do procurador Alberto Nisman pela “conexão internacional” do atentado e criticou a Sala I do Congresso Nacional por não ter fixado a data para o julgamento oral do processo.