A confiança econômica recuou em dezembro na zona do euro e na União Europeia, revelou o (Indicador de Sentimento Econômico), levantamento publicado nesta sexta-feira (06/01) pela Comissão Europeia, órgão executivo da UE. Por outro lado, o ICE (Indicador de Clima Empresarial) mostrou melhora na eurozona pela primeira vez em dez meses.
Em dezembro, a confiança econômica desceu 0,8 pontos percentuais nos 27 países-membros e 0,5 nos 17 sócios da moeda única.
A Polônia foi o país que mostrou maior perda de confiança econômica, com 5 pontos a menos na comparação com o mês de novembro, na frente da Itália (- 4,6 pontos) e Espanha (-1,3). O Reino Unido apresentou leve queda de otimismo: – 0,5 ponto percentual.
A França permaneceu estável (+ 0,1 ponto), enquanto holandeses (+ 0,8) e alemães ( + 1) se mostraram os mais otimistas. Principal economia europeia, a Alemanha é o único que mantém seus níveis de confiança econômica acima da média desde o início das medições do ISE.
A redução de confiança econômica na União Europeia se deve ao enfraquecimento da confiança no setor serviços (- 1,2), na construção (- 1,5) e entre os consumidores (- 1,2), enquanto a confiança industrial se manteve praticamente invariável e subiu no comércio de varejo (+2,7).
Paralelo a isso, o pessimismo aumentou na eurozona no setor serviços (- 0,5), no varejo (- 0,6) e entre os consumidores (- 0,7), enquanto no setor industrial ficou estável, da mesma forma que na construção (- 0,2).
Os consumidores se mostraram pessimistas sobre o futuro do desemprego e expressaram preocupação pelas economias e a situação financeira, embora os níveis de confiança tenham variado de um país para outro, como ressaltou a Comissão Europeia em comunicado.
O aumento do ICE se deve, em parte, segundo a Comissão Europeia, às expectativas de produção e aos cálculos positivos nas tendências de produção observadas nos últimos meses, assim como na demanda de exportações.
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