A proposta da Rússia de que a Síria entregue suas armas químicas à comunidade internacional para inspeção e destruição e o especial sobre os 40 anos do golpe militar no Chile foram os destaques desta semana em Opera Mundi. O presidente Barack Obama recuou de sua posição inicial de ataque militar e afirmou que procurará uma solução diplomática, mas sem diminuir a pressão.
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O ditador chileno Pinochet e sua junta militar
Nesta semana, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Serguei Lavrov, se reuniram durante dois dias em Genebra para discutir a situação na Síria, enquanto um relatório divulgado pela ONU apontou que tanto o governo quanto a oposição praticaram crimes de guerra e contra a humanidade.
O relatório sobre o ataque químico de 21 de agosto deve ser divulgado na próxima semana, sem, no entanto, atribuir a culpa a um dos lados do conflito, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A Síria assinou o tratado internacional que proíbe armas químicas e, segundo o presidente Bashar al Assad, aceitará entregar seu armamento à comunidade internacional.
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O especial sobre o aniversário do golpe militar no Chile trouxe as biografias dos homens de Pinochet: dez pessoas que estiveram diretamente envolvidas na ditadura. Os brasileiros que foram reprimidos durante o regime militar chileno, incluindo o ex-governador de São Paulo, José Serra, também foram lembrados. Uma entrevista com a senadora Isabel Allende, filha do presidente Salvador Allende, comparou o Chile atual com a realidade do país governado por seu pai na década de 1960.
Agência Efe
Nicolás Maduro criou novo grupo para acompanhar área econômica na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também se destacou ao anunciar inspeção de empresas nacionais para fiscalizar a produção, além de firmar acordo com a Colômbia para “abastecer plenamente” o país. Ele também convocou marcha em Caracas para debater fascismo, acusando a oposição de usar táticas de Mussolini.
Também nesta semana, Opera Mundi estreou uma nova seção no site: “Duelos de Opinião” terá dois artigos divergentes por semana para responder a uma mesma questão. A primeira questão, publicada nesta sexta-feira, teve como tema a espionagem pública dos EUA e o argumento de “combate ao terror” para justificá-la. Willian Banks defendeu a prática, ao passo que Reginaldo Nasser questionou sua legitimidade.