O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira (18) um projeto de orçamentário até 2015, uma iniciativa que já passou pela Câmara dos Representantes e à qual só resta a ratificação por parte do presidente Barack Obama.
O orçamento contou com os votos a favor de 64 senadores e teve a oposição de outros 36, o que permite a aprovação de uma lei que resistia desde 2009 e afasta o temor de uma nova paralisação administrativa do governo. Obama deve assiná-lo em questão de dias, pondo fim a anos de desacordos sobre política econômica e fiscal.
O acordo preliminar foi apresentado no início de mês pelo congressista republicano Paul Ryan, presidente do Comitê Orçamentário da Câmara, e a senadora democrata Patty Murray, e aprovado pela casa na semana passada.
O acordo foi alcançado ao fio das férias do Congresso, que já não tinha muito mais tempo para cumprir os prazos e evitar um fechamento administrativo em janeiro, como o que ocorreu na primeira metade de outubro.
Assim, poderão ser fechadas as contas federais do atual ano fiscal, que começou em outubro, e o que transcorre até finais de setembro de 2015.
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O plano contempla uma redução do déficit em 23 bilhões de dólares em um horizonte de dez anos sem aumento de impostos e elimina 63 bilhões dos 85 bilhões de dólares em cortes automáticos em andamento desde março.
Obama deveria ratificar um acordo do Congresso antes do 15 de janeiro para evitar um fechamento administrativo, o que deve fazer o mais rápido possível.
As novas contas reduzem significativamente os cortes automáticos em Defesa, que os republicanos não queriam, e deixa quase intactos programas sociais que os democratas não queriam que fossem afetados.
Além disso, evita um aumento de impostos, ao qual se opunham os republicanos em bloco, com mais receitas por meio de um aumento de tarifas de segurança aeroportuária.