As bolsas da América Latina, Estados Unidos e Europa fecharam hoje (15) em alta após a divulgação de relatórios sobre o desempenho da economia norte-americana, em um dia ainda marcado pelo receio de um desentendimento comercial entre Washington e Pequim. A Bolsa de Santiago foi a única que teve uma leve variação negativa de 0,06%.
Os dados sobre a economia norte-americana divulgados hoje foram melhores do que o esperado. O índice da atividade da indústria de Nova York subiu para 18,88 pontos, o melhor nível desde o final do ano passado (que foi de 12,08 pontos). O Departamento de Comércio dos Estados Unidos também mostrou que as vendas no varejo subiram 2,7% em agosto, em comparação com o mês de julho.
Com isso, o índice Dow Jones, principal indicador dos Estados Unidos, fechou em alta de 0,59%, aos 9.683 pontos, a maior pontuação desde 6 de outubro de 2008. A Nasdaq subiu 0,16%.
No Brasil, a Bovespa cresceu 0,67%. Entretanto, o resultado positivo só se firmou no final do pregão, puxado principalmente pela construção civil e por algumas mineradoras. Os papéis principais da Petrobras fecharam o dia a 33,40 reais, subindo 0,48%. O giro financeiro total somou 4,90 bilhões de reais, com pontuação de 59.263, um recorde de pontos desde 31 de julho de 2008.
Apesar da divulgação positiva nos Estados Unidos, os investidores ficaram receosos e demoraram para entrar no mercado por conta de dois fatores. Um deles foi a discussão comercial entre a China e Estados Unidos – sobre as novas taxas de importação aos pneus chineses – e o outro foi a necessidade de retomada de confiança por parte dos investidores num período em que os números apontam para a recuperação financeira.
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No México, a valorização foi de 0,88%, e o índice Merval, da Argentina, encerrou as atividades com superávit de 0,55%.
No mercado europeu, Paris fechou em alta de 0,58% e Madri subiu 0,88%. O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, cresceu 0,46%. Frankfurt e Milão também tiveram valorização de 0,16% e 0,34%, respectivamente. Os setores que mais atraíram investimentos foram o bancário e as empresas ligadas aos recursos naturais, acompanhando a alta no preço do petróleo e dos metais.
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