O desemprego na Espanha alcançou a marca histórica de 4.326.000 pessoas no final de 2009, número que representa 18,83% da população ativa, segundo a Enquete de População Ativa (EPA) divulgada hoje (29). No ano passado, 1.118.600 pessoas ficaram desempregadas.
O percentual é o mais alto desde o primeiro trimestre de 1998, quando alcançou 19,41% da população ativa, enquanto o número total de desocupados é o mais elevado desde que a EPA começou a ser elaborada.
Segundo o levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Estatística, o desemprego aumentou 0,9% no quarto trimestre.
Em 2009, a ocupação caiu 6,10 %, o que equivale a 1.210.800 vagas a menos, chegando a 18.645.900 empregados, o que supõe a maior queda da história do indicador, que começou a ser elaborado em 1976.
Jovens
Por idade, o número de ocupados cresce entre os espanhóis com 50 anos ou mais (39,8 mil empregos a mais em 2009) e cai especialmente entre os mais jovens, com queda de 65,6 mil empregos no grupo de 16 a 19 anos, 69,6 mil nos com até 24 anos e 50,9 mil, no segmento entre 25 e 29 anos.
Quando às contratações, a crise segue modificando a estrutura do mercado de trabalho e eliminando os empregos temporários, especialmente pela falta de imigrantes, trabalhadores considerados menos qualificados. Dessa forma, no quarto trimestre, o número de assalariados com contrato temporário caiu em 159,8 mil.
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